O arquipélago da Madeira situa-se no oceano Atlântico, 978 km a sudoeste de Lisboa, cerca de 700 km a oeste da costa africana e 450 km a norte das Canárias.
De origem vulcânica, é formado por:
Ilha da Madeira (740,7 km²);
Porto Santo (42,5 km²);
Ilhas Desertas (14,2 km²) — 2 ilhas desabitadas e 1 habitada (somente por Vigilantes da Natureza ou até mesmo biólogos ou geólogos para estudos);
Ilhas Selvagens (3,6 km²) — 2 ilhas habitadas (somente por Vigilantes da Natureza ou Polícia Marítima) e 17 ilhéus desabitados.
Das sete ilhas, apenas as duas maiores (Madeira e Porto Santo) são habitadas, tendo, como principais acessos, o Aeroporto da Madeira no Funchal e o do Porto Santo. Por via marítima, o Funchal possui um porto que recebe vários navios, principalmente cruzeiros; e três das restantes ilhas são habitadas por vigilantes da natureza, biólogos/geólogos e Polícia Marítima que protegem estas reservas naturais (Reserva Natural das Ilhas Desertas e Reserva Natural das Ilhas Selvagens).
Uma das teorias dos historiadores é de que as ilhas da Madeira e Porto Santo foram descobertas primeiro pelos Romanos e que ficaram conhecidas como as "Ilhas de púrpura", mas é um assunto relativamente debatido entre os historiadores e não se encontrou um consenso, dado poder referir-se a outras ilhas mais a sul. Mais tarde o arquipélago foi então redescoberto pelos portugueses que em primeiro lugar descobriram a ilha do Porto Santo em 1418 por intermédio de João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira; depois, a ilha da Madeira em 1419, por intermédio de Bartolomeu Perestrelo, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira.
Locais e conteúdos - Guia e Roteiro Visitar Madeira:
Considerada uma das ilhas mais bonitas do mundo, tendo ganho o troféu de Melhor Destino Insular do Mundo nas últimas seis edições dos World Travel Awards, os “Óscares do Turismo”.
A Ilha da Madeira é relativamente pequena em tamanho, 57 km de comprimento e 22 km de largura, tem um grande numero de locais de interesse. Mar e praias, piscinas naturais, montanhas grandiosas, majestosas florestas, aliados a um clima ameno durante todo o ano, fazem da Madeira um paraíso para os visitantes.
2, 3, 4 ou mais dias. É possivel passar pelos principais pontos de interesse em dois dias completas, mas se queremos uma visita mais calma com tempo para explorar todos os locais são precisos pelo menos 3 dias. Se queremos fazer alguns dos famosos trilhos da ilha, 4 dias é o mínimo.
O Festival da Flor, na primavera, nomeadamente em maio, dá uma cor e alegria fantástica á ilha. O réveillon madeirense é também conhecido em todo o mundo.
A viatura é obrigatória e de preferência um modelo a partir dos familiares (Renault Clio ou Peugeot 208), uma vez que os modelos mais pequenos podem não ter "força" para chegar a alguns locais mais elevados no interior da ilha. Na zona da costa as estradas são no geral muito boas, com inúmeros km em túneis que fazem lembrar um labirinto ou um queijo-suiço gigante.
Percorremos a zona velha da cidade, desde o Miradouro do Sossego até ao Casino. Passando pelo museu CR7 (cá fora encontra-se a famosa estátua do jogador), na Sé, no Palácio de São Lourenço e claro pelo Mercado dos Lavradores (aqui encontramos um mundo colorido de fruta e produtos da região).
Seguimos até ao Monte de teleférico (são 12,5€ ida ou 18€ ida e volta), mais concretamente ao jardim do Hotel Monte Palace, o espaço é magnifico e a vista divinal.
Logo ao lado encontramos os internacionalmente famosos carrinhos de cesto da Madeira (52,5€ para 3 pessoas) que são produzidos manualmente, com vime e madeira, por artesãos e carpinteiros especializados. São depois empurrados por dois condutores, denominados “carreiros”, que se apresentam com um traje típico branco e chapéu de palha. Com uma reconhecida perícia, utilizam as próprias botas, dotadas de solas de borracha grossas, como travões para controlar o veículo durante o trajeto.
O percurso dos carrinhos de cesto da Madeira tem dois quilómetros, realizado em cerca de 10 minutos, tendo início na freguesia do Monte, em direção ao Funchal, para terminar na localidade do Livramento. Além da adrenalina e da emoção que proporciona, esta viagem oferece uma vista panorâmica sobre a capital madeirense, com o oceano de fundo.
Mesmo quem não seja adepto da velocidade pode sempre fazer a descida a pé e assistir à perícia com que os "carreiros" manobram os cestos a uma velocidade vertiginosa.
Guia e Roteiro Visitar Madeira - Visitar Funchal - Março 2003
Situada na costa sul da ilha da Madeira, foi a primeira localidade habitada por João Gonçalves Zarco, o navegador que descobriu a “pérola do Atlântico”. Tendo aí permanecido entre 1420 e 1424, esta foi a primeira povoação criada na Madeira, elevada a freguesia em 1430. O seu legado histórico é, por isso, muito relevante.
O nome deste município advém do facto de, na época da descoberta da ilha, existir uma grande quantidade de lobos-marinhos na enseada que ainda hoje aqui pode ser encontrada com a mesma configuração. Nesta região, permanecem vários monumentos que remetem a esse período histórico, da capela de Nossa Senhora da Conceição, fundada no século XV, ao antigo convento de São Bernardino, de 1425, passando pela igreja de São Sebastião, edificada no século XVI.
O enquadramento paisagístico desta cidade é marcado pela presença dos característicos barcos de pesca, denominados “Xavelhas”.
Com 580 metros de altura, o Cabo Girão é o promontório mais alto da Europa, mas não é apenas por isso que se tem tornado cada vez mais célebre um pouco por todo o mundo. O seu miradouro, com a famosa plataforma suspensa em vidro — denominada skywalk —, é atualmente uma das atrações turísticas mais visitadas (e certamente mais fotografadas) do concelho de Câmara de Lobos e do arquipélago da Madeira.
Deste local, os visitantes podem contemplar os municípios de Câmara de Lobos e do Funchal: um cenário urbano integrado num anfiteatro natural voltado para sul, envolvido por montanhas verdejantes. Ao fundo, é ainda possível observar as fajãs do Rancho e do Cabo Girão, onde se destacam as pequenas áreas de terra cultivadas no sopé da falésia.
O acesso custa 2€.
Do Miradouro da Fajã dos Padres, poderá desfrutar de mais uma fantástica vista sobre a orla costeira e sobre as plantações agrícolas da Fajã dos Padres, esta língua de terra estreita, à beira-mar, apresenta um raro fulgor natural. O mar, de tons turquesa e uma transparência que permite ver o fundo sem qualquer dificuldade, apresenta uma temperatura particularmente convidativa, que pode atingir mais de 24 °C no verão. Vale, por isso, a pena aproveitar a praia da Fajã dos Padres, de calhau rolado, e o pequeno cais aí existente, com apoio de duches e espreguiçadeiras, para usufruir de alguns mergulhos. Acesso é feito por mar ou por teleférico (12€).
Um passeio pela vila, onde não pode deixar de visitar as ruínas do Forte de São Bento, a Igreja Matriz ou Museu Etnográfico da Madeira.
Conhecido por ser aquele que, geralmente, usufrui de um maior número de horas de sol por ano. Trata-se, portanto, de um local muito apreciado por quem procura aproveitar os dias soalheiros na praia.
Deve o seu nome a uma ponta de rocha que se destaca na localidade por entrar pelo mar e por refletir os raios solares.
Entre a vila da Ponta do Sol e a Madalena do Mar, em plena estrada E.R. 101 encontramos a célebre Cascata dos Anjos, uma emblemática queda de água que jorra de uma face rochosa e íngreme, diretamente na estrada. Aproveite para um refrescante duche e até um rápido car wash.
O topónimo provém da época de colonização da Ilha, por volta de 1420, quando nestes locais mais a sul, devido ao fácil acesso, foram estabelecidos pontos de recolha, denominados “calhetas”, sobre os direitos dos bens que a ilha fornecia, como açúcar, madeira importante, entre outros.
A praia e o Museu de Arte Contemporânea são de visita obrigatória.
Idilicamente encrustada por entre imponentes falésias, destaca-se pela beleza inegável da sua envolvência e pela sua tradição piscatória, que marca o quotidiano e o perfil desta vila até aos dias de hoje.
Situado no extremo ocidental da ilha da Madeira, o Miradouro do Farol da Ponta do Pargo oferece um ponto de vista panorâmico sobre o Atlântico e sobre as formações rochosas que marcam toda a envolvente. Trata-se de um local inigualável, com um por do sol fantástico.
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Tendo início no Miradouro do Rabaçal, a Levada das 25 Fontes é um dos trajetos pedestres mais populares entre turistas e locais. Com uma distância de 6 km (12 km ida e volta) e uma duração prevista de 3h, este é o trilho certo para qualquer pessoa que se queira deixar surpreender pela exuberância da Natureza.
Ainda que seja praticamente paralelo à Levada do Risco (PR 6.1), partilhando o mesmo ponto de partida, este percurso de dificuldade média levá-lo-á a conhecer locais de interesse e cenários distintos daquele. Pautado por uma envolvente natural soberba, a Levada das 25 Fontes dá-lhe a possibilidade de descobrir (e certamente contemplar com calma) a Lagoa das 25 Fontes, alimentada pelas águas que descem do Paul da Serra e que aqui aparecem através de 25 pontos. Uma imagem de contornos únicos.
Porém, antes de chegar a este local, terá a oportunidade de se surpreender com algumas paisagens que encontrará ao longo da Levada das 25 Fontes. As vistas sobre o vale da Ribeira da Janela, por exemplo, impressionam pela vivacidade verdejante característica da floresta Laurissilva.
Chegado ao destino final da Levada das 25 Fontes, aproveite a beleza da lagoa e retempere as forças para o regresso, realizado pelo mesmo caminho.
O que são as Levadas?
São canais de água com um declive suave criados originalmente para transportar a água do norte da Ilha, onde se verifica um clima mais húmido e com mais precipitação, para o sul onde o clima é mais seco, com mais população e plantações. Hoje, as levadas servem também para aventurar-se e descobrir a magnífica natureza da Ilha da Madeira, com paisagens e espécies de flora e fauna que são únicas no mundo.
No total, a Ilha da Madeira conta com uns impressionantes 2000 km de levadas e muitos deles podem ser percorridos a pé.
No Fanal, o protagonismo é indiscutivelmente entregue ao bosque de tis (Ocotea foetens) centenários — estes exemplares remontam mesmo a um tempo anterior ao do descobrimento do arquipélago. Fazem parte da indígena floresta Laurissilva, que aqui se expressa num estado de conservação que impressiona pela sua vivacidade.
Entre miradouros, um espaço de lazer com churrasqueira pública e uma lagoa de inverno nascida de uma antiga cratera, são muitos os recantos naturais da Floresta do Fanal na Madeira onde se poderá deslumbrar, divertir, caminhar ou descontrair.
É na freguesia da Ribeira da Janela que desagua o curso de água com o mesmo nome. Trata-se da mais extensa e abundante ribeira formada no interior da ilha da Madeira. Com origem no meio das montanhas, esta linha de água cruza as serras madeirenses até desaguar no Atlântico.
Ora, é precisamente da foz da ribeira que provém o nome com que esta foi batizada. Perto da linha costeira, erguem-se os famosos ilhéus da Ribeira da Janela, constituídos por formações rochosas impressionantes, que marcam a paisagem marítima. No cimo de um deles, o rochedo apresenta uma abertura que se assemelha a uma janela.
Em Porto Moniz tem à sua espera as fantásticas Piscinas Naturais de água salgada formadas pela lava vulcânica. Pode optar por ir dar um mergulho às Piscinas Naturais Velhas (também conhecidas por piscinas naturais do Cachalote) – entrada gratuita – ou às Piscinas Naturais Novas, que são bem maiores e apresentam todas as condições para a prática balnear – entrada paga.
Neste local resguardado, a morfologia das rochas, de origem vulcânica, forma piscinas naturais com um perfil peculiar. As tonalidades escuras das formações rochosas contrastam com as águas de cor turquesa do oceano Atlântico, compondo assim um quadro a que não é possível ficar indiferente.
Ainda que não tenham vigilância, as Poças das Lesmas contam com instalações sanitárias com duche e um bar de apoio. De acesso livre, as piscinas e as áreas circundantes foram submetidas a um processo de recuperação, respeitando escrupulosamente as características deste património natural.
Os visitantes podem, ainda, encontrar diversos pontos de interesse nas imediações deste destino de praia muito peculiar.
Localizado na antiga estrada que estabelece a ligação entre São Vicente e o Seixal, fica um dos pontos mais icónicos (e partilhados nas redes sociais) da costa norte da ilha da Madeira. Falamos da emblemática Cascata do Véu da Noiva, cuja beleza pode ser admirada a partir do miradouro do Véu da Noiva.
Através deste miradouro é, então, possível admirar com toda a serenidade esta paisagem irrepetível. A cascata que se projeta pela encosta abaixo, em direção ao mar, foi assim batizada devido à sua altura e à grande abundância de água que dela jorra. Assemelha-se, pois, ao romântico véu de um vestido de noiva, contrastante com a sua envolvência verdejante.
Esta cascata é, na verdade, a foz suspensa da ribeira de João Delgado, resultante de um recuo rápido da costa em função de um processo de erosão vertical. A sua elegância é indescritível e, como tal, atrai a este observatório um número crescente de curiosos.
O miradouro do Véu da Noiva permite admirar esta cascata abundante que irrompe da encosta coberta de vegetação, projetando-se em direção ao mar. Um local emblemático da costa norte madeirense.
A Cascata da Água D’Alto fica localizada na Rocha com o mesmo nome na freguesia do Faial, concelho de Santana. Para aqui chegar seguimos na estrada que liga o Faial ao Lombo Galego, na zona da Agua D’Alto subimos pela Caminho Municipal Agua D’Alto Ramal nº2 até encontramos a Vereda da Levada da Agua D’Alto, que faz a ligação a esta fantástica Cascata. A Caminhada ao longo da levada dura cerca de 5 minutos. Ao chegar deparamos com a queda de água de declive acentuado, oriundas dos pontos mais elevados onde se admiram vistas extensas e variadas, de uma beleza inexcedível. Vale a pena visitar esta cascata caudais no Inverno pois o seu caudal é mais abundantes.
Um dos pontos de interesse mais representativos do município de São Vicente é uma pequena e peculiar capela construída dentro de uma rocha de basalto, à beira-mar. A capela de São Vicente, ou do Calhau, é um reflexo simbólico da profunda ligação desta região à fé, mas também da presença constante da rocha vulcânica.
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Com uma localização sem par, num vale profundo similar a uma cratera de vulcão, a freguesia de Curral das Freiras é uma das localidades mais pitorescas da ilha da Madeira. A sua envolvência é marcada pela presença imponente dos picos montanhosos que resguardam a vila.
A forma como a localidade foi batizada deve-se às freiras do Convento de Santa Clara que, em 1566, encontraram aqui o refúgio ideal para se esconderem aquando das investidas dos piratas ao Funchal: Curral das Freiras é um dos poucos locais da ilha que, estando escondido entre as montanhas, não é visível do mar.
Os visitantes podem encontrar aqui pontos de interesse como a Igreja de Nossa Senhora do Livramento, edificada no século XIX, ou o Miradouro da Eira do Serrado, a uma altitude de 1095 metros. Além disso, devem degustar as iguarias da terra, tendo a castanha como protagonista
A 1818 metros de altitude, o terceiro ponto mais alto da ilha da Madeira, está localizado o Pico do Areeiro. Deste local elevado, a vista revela uma amplitude que permite aos observadores estenderem o olhar sobre a imponência única do Maciço Montanhoso madeirense, com o oceano Atlântico em pano de fundo.
Além da perspetiva ampla sobre a cordilheira central, a partir do Pico do Areeiro pode, ainda, avistar-se a Ponta de São Lourenço, o Curral das Freiras e, em dias de maior visibilidade, a ilha do Porto Santo.
O Pico do Areeiro é um dos mais visitados da ilha, atendendo aos bons acessos e às comodidades de que dispõe, mas não só. O famoso espetáculo visual de que se pode usufruir neste local aquando do nascer do sol (se as condições meteorológicas o permitirem), tem atraído ao miradouro que aqui se encontra cada vez mais curiosos — e muitos amantes de fotografia.
Do Pico do Areeiro pode, ainda, iniciar-se um dos mais marcantes percursos pedestres da ilha. Falamos do PR1 Vereda do Areeiro, que ruma em direção ao Pico das Torres (1851 m), para então finalizar no lugar mais alto do arquipélago, o Pico Ruivo (1862 m).
Na vasta mancha florestal do Ribeiro Frio, poderá encontrar diversas espécies endémicas da Laurissilva, como o loureiro (Laurus novocanariensis), o folhado (Clethra arbórea), o til (Ocotea foetens) ou o vinhático (Persea indica), por exemplo. Por sua vez, este ecossistema permite a observação de animais como o bis-bis (Regulus madeirensis), o tentilhão (Fringila coelebs madeirensis) ou, mais raramente, o pombo-trocaz (Columba trocaz).
Neste local encontra-se, ainda, o Posto Aquícola do Ribeiro Frio, cujos viveiros de trutas arco-íris (Oncorhynchus mykiss) têm por objetivo o repovoamento das linhas de águas da ilha. Aproveitando a visita a este parque florestal, poderá desfrutar de alguns percursos pedestres que aqui têm início, como é o caso do PR 10 Levada do Furado ou o PR 11 Vereda dos Balcões.
Pode, portanto, aproveitar para usufruir de uma caminhada em comunhão com a mancha verdejante da floresta Laurissilva. Parta à descoberta das encostas do norte da Madeira a partir do Ribeiro Frio.
É em Ribeiro Frio o ponto de partida do PR11 – Vereda dos Balcões, um pequeno trilho de 1,5 km seguindo a levada da Serra do Fail (3 km ida e volta) que conduz até ao Miradouro dos Balcões.
O trilho que conduz ao Miradouro dos Balcões não apresenta desníveis nem qualquer tipo de dificuldade, o que faz dele uma excelente opção de caminhada para fazer em família, inclusivamente com crianças pequenas. Se apanhar um dia limpo, as vistas sobre a Cordilheira Central da Ilha, com destaque para o Pico do Areeiro, Pico Ruivo e a Penha D’Águia vão deixá-lo maravilhado.
No município de Machico, na costa este da Madeira, os visitantes podem encontrar um espaço de lazer equipado com infraestruturas modernas, ideal para desfrutar de banhos de sol e de muitos mergulhos refrescantes. O Complexo Balnear do Porto da Cruz é um local de passagem mais do que recomendada para aproveitar ao máximo os dias de calor.
Este espaço fica situado no Passeio Marítimo do Porto da Cruz, um percurso pedonal que se estende pela elegante linha costeira desta localidade. Daqui, é possível contemplar tranquilamente a rebentação do mar que banha esta zona, bem como o cenário montanhoso que domina a envolvente.
As “casinhas de Santana” tornaram-se ícones amplamente conhecidos a nível nacional (e não só) pela beleza peculiar do seu estilo arquitetónico. Com um formato triangular e revestidas de colmo, são o símbolo maior deste concelho da costa norte da ilha da Madeira.
Na verdade, estas casas típicas são um reflexo do isolamento desta localidade, que durante muito tempo foi de difícil acesso por terra e por mar.
É um local de excelência para a observação da riqueza biológica característica da floresta Laurissilva. É perfeito para passear, caminhar e relaxar em contacto direto com a Natureza.
Encontrará neste espaço a casa de abrigo das Queimadas, que mantém as características originais das antigas casas de Santana, como o telhado de colmo, e o acesso a vários percursos pedestres, como o PR 9 - Levada do Caldeirão Verde ou a vereda que chega ao Pico das Pedras.
No extremo nordeste da ilha da Madeira. Entre os vários locais de interesse que pode visitar em São Jorge destacamos as Ruínas de São Jorge, o miradouro junto ao antigo Teleférico – com soberbas vistas sobre a costa e o Ilhéu da Rocha das Vinhas (fica junto ao Cabo Aéreo Café) e a irreal Nossa Senhora da Pedra, que poderá aceder percorrendo a curta Vereda da Fajã de Cima (junto ao Farol da Ponta de São Jorge).
Situada num dos locais mais surpreendentes da ilha da Madeira, a estátua do Cristo Rei do Garajau é um dos monumentos mais emblemáticos da costa este. Trata-se de um ponto de passagem obrigatória, que conquista os visitantes com o seu enquadramento paisagístico ímpar.
A estátua do Cristo Rei do Garajau foi erigida em homenagem ao Sagrado Coração de Jesus. Pode ser encontrada no miradouro sobranceiro à Ponta do Garajau, no concelho de Santa Cruz. O monumento foi financiado e mandado construir por Aires de Ornelas, filho do último morgado do Caniço. A sua inauguração ocorreu no dia 30 de outubro de 1927. Nessa data, foi ainda aberta ao trânsito a estrada que liga a localidade da Cancela ao Monumento.
A estátua do Cristo Rei do Garajau é uma obra da autoria do escultor francês Georges Serraz. É uma escultura de grande imponência de Jesus Cristo, representado de braços abertos e voltado para o oceano Atlântico, cuja imensidão marca de modo incontornável o cenário.
A Camacha é uma freguesia pitoresca, situada a poucos quilómetros do Funchal e que, ainda hoje, preserva algumas das mais emblemáticas tradições madeirenses.
A elegante baía da cidade convida a um passeio agradável junto ao mar cristalino.
O extremo mais oriental da ilha constitui um local de passagem obrigatória para qualquer pessoa que pretenda explorar os encantos da costa este madeirense. A Ponta de São Lourenço oferece um cenário único e imponente, com vistas panorâmicas sobre os lados norte e sul da ilha.
Esta península de origem vulcânica apresenta nove quilómetros de comprimento. No seu seguimento, encontram-se o Ilhéu do Desembarcadouro (ilhéu da Metade ou da Cevada) e o ilhéu do Farol (ilhéu da Ponta de São Lourenço ou de Fora). Em virtude do clima semiárido desta zona, bem como da sua exposição aos ventos do Norte, a vegetação é rasteira, sem árvores. O enquadramento paisagístico da Ponta de São Lourenço não podia, pois, ser mais contrastante com o resto da ilha.
Nota: De referir que este Guia e Roteiro Visitar Madeira (como os outros) pretende ser apenas um guideline e não para ser obrigatoriamente cumprido à risca. Cada visitante pode acrescentar ou retirar locais, fazer em mais ou menos dias. Numa escapadinha de um ou vários dias. E, claro, estamos disponíveis para ouvir conselhos e dicas para melhorarmos os nossos roteiros!