O Alto Alentejo está inserido na região do Alentejo, e abrange a totalidade dos quinze municípios do distrito de Portalegre, no Sul de Portugal. Os municípios que integram o Alto Alentejo são: Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel.
Zona caracterizada pela planície alentejana, com exceção da Serra de São Mamede, a serra mais alta a sul do Tejo, com 1025 de altitude.
O Distrito de Portalegre pode-se dividir em 3 zonas, a fronteiriça com Espanha, que vai desde Elvas até Marvão, a mais central e percorrida pela Estrada Nacional 2 (que faz fronteira com Santarém e tem um roteiro próprio EN2 - Estrada Nacional 2 ) e a zona junto ao Tejo, sendo este a fronteira natural com Castelo Branco.
Locais e conteúdos - Guia e Roteiro Visitar Portalegre:
O Alto Alentejo é acessível via região centro, distritos de Castelo Branco e Santarém via A23 ou N2. Ou via região sul, distrito de Évora. De Lisboa são aproximadamente 200 km, com duração de pouco mais de 2 horas.
Estes passadiços já foram destruídos várias vezes, mas felizmente teimam em voltar a surgir melhores do que antes.
O percurso, com cerca de 2 km lineares (4 ida e volta) tem início na Praia Fluvial do Alamal e término junto à Ponte de Belver. Segue sempre junto ao Tejo de um lado e do outro com a sombra da vegetação.
Lá no alto, o Castelo de Belver parece vigiante, qual falcão à espera da presa.
É um percurso fácil, sem inclinações e que pode ser antecipado ou procedido por um mergulho nas calmas águas da Praia Fluvial do Alamal.
A Praia Fluvial, dispõe de bandeira azul, é vigiada durante a época balnear e conta com excelentes infraestruturas de apoio, como sejam casas de banho com chuveiros, parque de estacionamento e um ótimo bar onde se pode fazer uma refeição ou simplesmente beber um copo. E se gostar de acampar ou é fã de picnics também é possível, pois a praia tem uma área verde para o efeito.
A oferta de atividades da Praia Fluvial do Alamal não se resume a caminhadas e refrescantes mergulhos. Se gosta de navegar, também está no sítio certo, pois é possível alugar canoas, praticar ski aquático ou fazer um passeio de barco pelo rio Tejo.
Guia e Roteiro Visitar Portalegre - Visitar Praia Fluvial do Alamal - Junho 2021
Guia e Roteiro Visitar Portalegre - Visitar Praia Fluvial do Alamal - Outubro 2023
Pouco antes da Praia do Alamal encontramos o bonito Baloiço do Gavião.
Guia e Roteiro Visitar Portalegre - Visitar Baloiço do Gavião - Outubro 2023
A Norte do Tejo, num triangulo onde acaba o Ribatejo e a Beira Baixa e começa o Alentejo, existe um sentinela! Lá no topo da montanha, altivo e vigilante, a guardar o rio. O Castelo de Belver foi o primeiro construído em Portugal pela Ordem dos Hospitalários.
A história de Belver está inegavelmente ligada à conquista do território, razão pela qual ali se construiu um castelo com torre de menagem. Na povoação, as casas de dois andares alinham-se pelas ruas num branco imaculado, ou não estivéssemos no Alentejo, sinuosas e inclinadas com calçadas seixosas, numa atmosfera medieval mourisca.
Foi uma das principais praças fortes, durante o período da reconquista cristã. A sua localização estratégica prevenia novas incursões para norte, quando o Tejo era espaço de fronteira entre Cristãos e Muçulmanos.
Belver, nome atribuído ao castelo e estendido depois à povoação a que dá origem, não pode deixar de ser relacionado com o célebre castelo de Belvoir, erguido pelos Hospitalários, a partir de 1168, no reino de Jerusalém.
Contudo, conta a lenda que houve naquele castelo uma bela princesa que, um dia, chegada à janela da torre de menagem e descobrindo o belo panorama, terá exclamado: “Oh, meu pai, que belo ver!”.
E realmente que paisagem, o vale e o Tejo. Quase que conseguimos abraçar um horizonte sem fim!
Guia e Roteiro Visitar Portalegre - Castelo de Belver - Junho 2021
Os passadiços da Amieira do Tejo, com aproximadamente 1 km, estão inseridos no Trilho da Barca d'Amieira, com um total de 3,6 km. Assim para fazer os passadiços, o trilho e voltar ao ponto de partida são 7,2 km.
Começámos o percurso junto à Barragem do Fratel, onde existe um pequeno parque de estacionamento mesmo junto ao inicio das escadarias. O calor é forte e as sombras poucas.
O primeiro ponto de interesse é o miradouro transparente para a Barragem. Mas existem outros como os baloiços lilases, a ponte pedonal suspensa, o modulo para observação de aves ou as várias peças artísticas que decoram o percurso.
Ao fim de 1 km chegamos junto ao rio e acaba a estrutura de madeira, a partir daqui seguimos o Mura de Sirga até à Amieira do Tejo.
Antes da construção da Barragem do Fratel, este era um local de alguma importância, uma vez que era aqui que os barqueiros faziam a travessia do Tejo entre Envendos, no concelho de Mação, e a Amieira do Tejo, no concelho de Nisa. Em 2019 a barca regressou ao Tejo permitindo uma vez mais atravessar o rio sem ter de ir dar a volta larga pela Barragem do Fratel. Não é a barca original, mas uma barca moderna que permite até o transporte de um carro ligeiro.
Guia e Roteiro Visitar Portalegre - Visitar Passadiços da Amieira do Tejo - Junho 2021
Guia e Roteiro Visitar Portalegre - Visitar Passadiços da Amieira do Tejo - Outubro 2023
O rio que dá nome a esta localidade, não é avistável da mesma. É necessário subirmos ao castelo para ter um vislumbre do Tejo. Dali avistamos também o branco casario a dar-nos as boas vindas ao Alentejo.
O castelo está brilhantemente recuperado e a subida à torre de menagem é obrigatória.
Guia e Roteiro Visitar Portalegre - Visitar Amieira do Tejo - Outubro 2023
É uma típica vila Alentejana, com o popular casario branco e alegres faixas coloridas, onde a calma e o sossego predominam, aqui e ali afetadas pelo chocalhar dos rebanhos. Afamada pelos seus saborosos queijos de ovelha, mas também famosa pelas tradicionais peças de barro, como as típicas cantarinhas e bilhas decoradas com pequenas pedras brancas com motivos florais.
Na vila, partimos do Jardim de Nisa, pela Porta da Vila e percorremos as ruas empedradas, com especial atenção à Rua de Santa Maria que foi restaurada com o chão calcetado a barro e mármore, como homenagem à arte da olaria pedrada, candidata a Património Imaterial da Humanidade.
A Praça D. Pedro V é o melhor ponto de partida para visitar a vila. Embora as ruas sejam ingremes e de pedra bastante irregular, é simples passear na vila, as ruas que rodeiam o castelo vão sempre desembocar na praça principal.
Da Igreja Matriz de Santa Maria da Devessa até ao Castelo são 5 minutos a pé e é lá no alto que avistamos grande parte da planície alentejana até terras espanholas. Descemos pela antiga Judiaria até à Fonte da Vila. A mais antiga das fontes de água que trouxeram fama a Castelo de Vide pela qualidade das suas águas. Num total de 14 fontes, o destaque vai para a Fonte da Vila e a Fonte da Mealhada.
Dizem que...
Se quiser voltar a Castelo de Vide, beba a água da Fonte da Mealhada. E traga uma noiva. Porque quem bebe desta fonte, volta aqui para casar.
Em frente a Castelo de Vide existe uma fantástico miradouro que nos dá uma imagem privilegiada da vila, a Ermida de Nossa Senhora da Penha. Assim como um baloiço panorâmico.
A caminho de Portagem, uma pitoresca povoação rural da freguesia de São Salvador da Aramenha, encontramos uma das mais populares imagens da região, a Alameda dos Freixos, um túnel de arvores fechadas (com cerca de 1km), pintados com cal branca para sinalização, na estrada 246-1.
De acordo com a lenda, diz-se que o topónimo “Portagem” terá vindo dos Judeus expulsos de Espanha dos Reis Católicos, que para entrar em Portugal, pela ponte antiga ainda existente neste local, pagavam a "portagem".
O rio Sever forma aqui uma piscina natural, formada entre duas pontes, propícia a agradáveis banhos.
A Portagem é também caracterizada pelos seus dois monumentos mais notáveis: a granítica Ponte Velha, vulgarmente apelidada de Ponte Romana, e a também granítica Torre Militar Medieval. Na localidade existem diversas opções de percurso pedestre, nomeadamente por antigos trilhos romanos, dada a proximidade com as Ruínas Romanas de Ammaia.
Guia e Roteiro Visitar Portalegre - Visitar Alameda dos Freixos - Outubro 2023
Uma das perolas do Alentejo e em especial do Norte Alentejano.
Saramago disse "De Marvão vê-se a terra toda", e não estava longe da verdade. Do alto dos 800 metros de elevação temos uma vista sem fim.
Passear no Castelo e muralhas de Marvão é uma delicia para os sentidos. As ruas empedradas, as casas brancas com faixas coloridas, as arcadas góticas e os edifícios manuelinos são pequenos tesouros que vamos descobrindo até chegar ao topo do castelo onde se vê a terra toda.
Sugestões de Restaurantes - Guia e Roteiro Visitar Portalegre:
Mil Homens
Sugestões de Alojamento - Guia e Roteiro Visitar Portalegre:
Casa da Vila (via Booking)
A capital do Alto Alentejo. Ao passear pela cidade, vemos muitos palácios e monumentos que relembram os tempos áureos passados. Como o Castelo de origem medieval, a grande Sé, onde se pode admirar um conjunto único de pintura portuguesa dos séculos XVI e XVII e painéis de azulejos com cenas bíblicas, ou a Casa Museu José Régio, onde viveu este poeta, também colecionador apaixonado de peças de arte sacra e popular. Antes de seguir viagem, visitamos a Igreja do Convento de São Francisco, espaço integrado na área da antiga Fábrica de Cortiça Robinson, muito importante para o desenvolvimento da cidade e o Convento de Santa Clara.
Guia e Roteiro Visitar Portalegre - Outubro 2023
A partir da capital de distrito partimos à descoberta da Serra de São Mamede. O Parque Natural serve de fronteira natural com Espanha e estende-se desde o Rio Tejo até praticamente Campo Maior. Aqui encontramos um Alentejo inesperado, alto em vez de plano, verdejante em vez de seco, onde poderá descobrir vestígios da presença humana em diversas épocas históricas. Onde o sobrado e montado se misturam com o verde dos campos.
Por momentos pensamos que estamos no Parque Natural da Peneda Gerês, com altos montes de granito e florestas verdes e densas.
O seu cume, a 1025m de altitude, é o ponto mais elevado a sul do Tejo e um miradouro excecional. A Serra funciona como uma barreira à condensação, criando um microclima com níveis de precipitação e humidade superiores aos das zonas envolventes, que dá origem a um rico e diversificado coberto vegetal. Assim, a norte, predominam os carvalhos e os castanheiros, e a sul, o montado puro de sobreiros e azinheiras.
É na zona entre Portalegre e Arronches que encontramos a sua zona mais selvagem, onde nos embrenhamos por entre bosques e caminhos rurais à descoberta de algumas das mais bonitas cascatas a sul do Tejo.
Cascata de São Julião, seguimos na M1044 até Monte Sete, viramos à direita para um estacionamento, o caminho até à cascata é fácil e não chega a 500 metros.
Cascata da Cabroeira, seguir pela estrada M1044 até um estacionamento e ir a pé pelo trilho de terra abatida, durante cerca de um quilómetro (2 km ida e volta), até chegar a um penhasco donde se avista a cascata.
Cascata do Pego do Inferno, N246-2 em direção a Ribeiro da Seda e posteriormente tome a M517 até Mosteiros. A cascata fica um pouco antes de chegar à localidade de Mosteiros. Estacione o carro e siga a pé.
É uma bonita e pacífica freguesia Alentejana situada a mais de 480 metros de altitude, em pleno Parque Natural da Serra de São Mamede, dona de uma antiga e rica história.
Alegrete localiza-se próximo da fronteira com Espanha, pelo que a sua posição geográfica sempre permitiu observar toda a envolvente na perfeição, dotando a localidade de alguma importância e desenvolvimento, como ainda hoje é visível no principal monumento da localidade: o Castelo. O próprio topónimo do local deriva do latim ‘Ad Septem Aras’ se encontr numa alegre situação, localizada no alto do monte, proporcionando magníficos panoramas.
Alegrete orgulha-se do seu património que conta com a bela Igreja Matriz do século XVI, as Capelas de São Pedro (século XV) e da Misericórdia (século XVII), a Torre do Relógio junto à Igreja Matriz, datada do século XVII ou o encantador Coreto já do século XX.
Vale a pena conhecer as pacatas ruas de Alegrete, com o seu típico casario alvo de faixa colorida que alberga a verdadeira essência Alentejana, onde o tempo parece parar e as tradições vão sendo sabiamente mantidas com o passar dos anos.
Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, a maior fortificação abaluartada do mundo é constituída pelo centro histórico, as muralhas islâmicas, os fortes de Santa Luzia e da Graça, 3 fortins e o Aqueduto da Amoreira.
A Rainha da Fronteira foi construída para ser uma fortaleza inexpugnável teve papel fundamental na independência de Portugal. Com a vitória portuguesa na Batalha das Linhas de Elvas, ganhou mais um cognome: “Chave do Reino”. Quem abrisse a entrada de Elvas, chegava a Lisboa.
No Castelo avistamos pela primeira vez o Forte da Graça, descemos até ao pelourinho onde estão as dois principais torres de entrada na Alcáçova, a Porta do Templo e ao Arco de Santa Clara.
A poucos metros de distância a Praça da Republica é a sala de visitas da cidade.
Já o Aqueduto da Amoreira, é o cartão de boas vindas, uma das obras de engenharia portuguesa mais impressionantes e colossais da autoria de Fernando de Arruda – autor da Torre de Belém e da Sé de Elvas. A construção levou mais de 20 anos a ser concluída e bem a tempo de salvar Portugal.
Tem uma extensão de cerca de quase 8 km, dos quais os primeiros 1300 metros são galerias subterrâneas, 843 arcos e é visível de quase todos os montes que rodeiam Elvas.
Para o grande final ficam os fortes que rivalizam em popularidade com a própria cidade: o Forte da Graça e o Forte de Santa Luzia.
Guia e Roteiro Visitar Portalegre - Forte da Graça
Guia e Roteiro Visitar Portalegre - Aqueduto da Amoreira
Guia e Roteiro Visitar Portalegre - Pelourinho e Arco de Santa Clara
Nos arredores de Elvas, existe uma zona fronteiriça muito conhecida (Olivença) e uma ponte que se tornou atração turistica por se encontrar em ruinas. A Ponte da Ajuda, mandada construir por D. Manuel I no início do século XVI para facilitar a ligação e socorro à praça de Olivença, encontra-se hoje em ruínas. Segundo o escudeiro do Rei, Duarte de Armas, quando passou por lá em 1509 já estavam começados os pilares. As cheias do Guadiana e as guerras dos homens castigaram-na no decorrer da sua existência.
A sua última destruição aconteceu em 1709, durante a Guerra de Sucessão pelo trono de Espanha. O Marquês de Bay, general das tropas espanholas, mandou destruir os seus arcos centrais para cortar os socorros à praça de Olivença. Sofreu idênticas mutilações no século XVII, durante a Guerra da Restauração, pela qual Portugal se separou da coroa espanhola em tempos de Filipe IV de Espanha. Após o segundo dos três importantes cercos a que Olivença foi submetida, destruiu-se a parte central, compondo as tropas espanholas uns versos satíricos alusivos ao facto. Ditos versos barrocos foram contestados depois pelos portugueses com uma lírica igualmente escarnecedora do inimigo.
É uma serena e tranquila vila raiana. A tradição conta que teve origem na vontade de três famílias camponesas que se resolveram juntar para formar uma povoação e se protegerem mutuamente.
O nome da vila vem dos romanos (Campus Maior) mas vai mantendo a memória da posterior ocupação muçulmana nas casas caiadas, com toques de azul e de ocre. Inicialmente pertenceu ao Bispado de Badajoz e só mais tarde, com o Tratado de Alcanizes em 1297 (um tratado de paz entre Espanha e Portugal), foi integrada em território português. Mesmo depois disso, sempre manteve uma relação muito familiar com a próxima vila de Badajoz.
Diz a canção que “Numa manhã de Setembro a vila acorda mais bela”, mas por razões que não se compadecem com a tradição, as últimas edições das Festas do Povo ou das Flores ou ainda dos Artistas, trouxeram de volta a Primavera a Campo Maior no final de Agosto.
Património Cultural Imaterial da Humanidade, as Festas do Povo de Campo Maior realizam-se quando povo entende e consistem na decoração das ruas de Campo Maior (sobretudo no Centro Histórico) com flores de papel e outros objetos em cartão e papel, feitos pelos residentes de cada rua.
De interesse histórico, pode ver em Campo Maior o Castelo e a Capela dos Ossos construída em 1766, uma das três existentes em Portugal.
Guia e Roteiro Visitar Portalegre - Visitar Campo Maior - Outubro 2023
Foi um importante bastião de defesa na Idade Média, como se pode constatar pelo que ainda resta do Castelo, reedificado provavelmente sobre uma estrutura Moura ou mesmo anterior, em 1310. Com a perca de importância estratégica e com a grande destruição verificada pelo terramoto de 1755, o Castelo vai sendo degradado e muito do seu material é então empregue na construção de residências locais e absorvidos pela expansão urbana da povoação, chegando aos nossos dias apenas os vestígios de uma das suas torres.
A Igreja Matriz, uma construção do século XVI que veio substituir um antigo templo gótico datado de 1236, é um dos principais monumentos da Vila, situada em frente ao bonito edifício dos Paços do Concelho (século XVI), destacando-se também a Igreja da Misericórdia (século XVI), o Convento e Igreja de Nossa Senhora da Luz do século XVI, entre outros monumentos presentes nas localidades vizinhas.
Parte do concelho de Arronches está inserido na área do Parque Natural da Serra de S. Mamede, e toda a sua envolvente natural é de grande beleza, albergando uma grande diversidade de espécies de fauna e flora.
Guia e Roteiro Visitar Portalegre - Visitar Arronches - Outubro 2023
Muita procurada no verão devido ao seu festival e ao parque aquático. Tem como principal monumento o Convento da flor da Rosa, considerado o mais importante exemplo de mosteiro fortificado existente na Península Ibérica, hoje em dia é uma das unidades das Pousadas de Portugal.
Pensa-se que Alter do Chão terá tido origem num povoado Romano, apelidado de “Abelterium“, fundado a partir de um aglomerado da Idade do Ferro em Alter Pedroso. “Abelterium” seria atravessada por uma das três vias militares que ligavam Lisboa a Mérida e da qual, possivelmente, fariam parte as ruínas das Termas que hoje se encontram junto à Vila.
Alter possui um elegante e importante património, repartido por entre o seu agradável casario branco de faixa colorida, de um ou dois andares, com ruas calcetadas e arborizadas, onde convivem igualmente bonitas casas senhoriais dos séculos XVII e XVIII, como o bonito Palácio e Jardim do Álamo, onde hoje em dia funciona o posto de turismo, uma galeria de arte e uma biblioteca ou a Casa Nobre da Barreira.
Muito existe para conhecer em Alter do Chão, como o Castelo, cuja construção remonta ao século XIV.
Contudo, Alter do Chão é sobejamente conhecida pela sua Coudelaria, fundada em 1748 por D. João V, com vista à criação de cavalos de raça lusitana para a Picaria Real.
Guia e Roteiro Visitar Portalegre - Visitar Alter do Chão - Outubro 2023
Alberga diversos vestígios da civilização romana que por aqui deixou um forte legado patrimonial. Por estar no topo de um alto e forte monte, terá originado o topónimo de Monforte.
Este legado de civilização romana está patente na Ponte Romana sobre a ribeira de Monforte, na basílica paleocristã do século IV, e nas ruínas da Villa lusitano-romana de Torre de Palma.
No centro histórico, o Castelo e a Igreja Matriz são os destaques.
Em Fronteira, encontram-se diversos monumentos dignos de registo, nomeadamente, a Igreja Matriz, as Igrejas do Espírito Santo, do Senhor dos Mártires, a Capela de Nossa Senhora da Vila Velha, o edifício dos Paços do Concelho, o pelourinho e até a estação dos caminhos-de-ferro com os seus painéis de azulejos da autoria de Leopoldo Battistini, retratando cenas da vida rural.
Nota: De referir que este Guia e Roteiro Visitar Portalegre (como os outros) pretende ser apenas um guideline e não para ser obrigatoriamente cumprido à risca. Cada visitante pode acrescentar ou retirar locais, fazer em mais ou menos dias. Numa escapadinha de um ou vários dias. E, claro, estamos disponíveis para ouvir conselhos e dicas para melhorarmos os nossos roteiros!