Locais e conteúdos - Guia e Roteiro Visitar Santarém:
Berço de algumas das mais antigas tradições do País e de fantásticos tesouros do nosso passado. Na Região de Coimbra a história ganha vida.
Bonitas praias, aldeias rusticas, monumentos históricos, igrejas e santuários, caminhos antigos e trilhos modernos, passeios na natureza, bosques, ribeiras e cascatas. E o Mondego sempre a nosso lado. Isto é Coimbra - Alta e Sofia, a cidade dos estudantes, Património da Humanidade.
A cidade do amor trágico, da dramática história de Pedro e Inês.
Neste roteiro deixamos de parte, a zona costeira, as aldeias de xisto, a Mealhada e parte da região atravessada pela Nacional 2, uma vez que têm um roteiro próprio.
Visitar Praias de Portugal - Costa de Prata
O conjunto das Ruínas de Conimbriga, do Museu Monográfico – construído na sua proximidade – e do Castellum de Alcabideque consubstancia um complexo arqueológico de peso, que permite reconstituir uma célula importante do grandioso Império Romano. Juntamente com Mirobriga (Santiago do Cacém) e Tongobriga (Freixo, Marco de Canaveses), forma o grande triângulo da memória romana em Portugal.
Mesmo ao lado das ruínas iniciam-se os Passadiços de Rio dos Mouros, percurso circular com aproximadamente 2 km que nos leva através de passadiços, pontes suspensas e de um fabuloso bosque até à Cascata de Rio dos Mouros.
Já tínhamos passado em Penela, no roteiro Rota Aldeias de Xisto - Serra da Lousã. Desta vez viemos visitar o seu centro histórico, onde o ex-libris é claro, o Castelo de Penela.
Mas ainda antes de entrar em Penela, uma pequena paragem no Baloiço da Vinha. Um peculiar baloiço, construído pela adega Encosta da Criveira numa das suas vinhas.
É em Penela que encontramos uma das mais aprazíveis praias fluviais da região, a Praia Fluvial da Louçainha, vigiada, com bandeira azul e acessível a pessoas com mobilidade reduzida.
Nos dias de calor é um oásis perfeito, com a brisa da vegetação e o tranquilo deslizar das águas da represa sobre as rochas do leito da Ribeira da Azenha. Dispõe de uma fluvioteca, um parque de merendas e um dos mais afamados restaurantes da região, o Xisto.
Já no município vizinho de Miranda do Corvo vamos ao encontro de mais um trilho, o da Cascata de Nossa Senhora da Piedade das Tábuas, pequeno trilho circular de aproximadamente 2 km, com inicio no Santuário e passagem na bonita cascata.
Sugestões de restaurantes - Guia e Roteiro Visitar Coimbra:
Restaurante O Xisto - Penela
Café Rock - Condeixa
Tenessee Original - Condeixa
No início do século XX, Penacova ficou conhecida pela qualidade do seu ar. Essa fama trouxe inúmeros visitantes à vila que genericamente ficariam conhecidos como “aristas”.
Como homenagem à qualidade do seu ar e aos seus visitantes surgiu a ideia de criar "O Roteiro do Arista”, que consiste na seleção de oito locais de grande expressão turística – tantos quantas as letras que formam a palavra PENACOVA.
Existe, inclusive uma app para efetuar o roteiro.
Vamos lá então à procura de cada uma das oito letras, disfrutar do ar puro, das magnificas atrações e paisagens e transformarmo-nos também nós em verdadeiros Aristas.
Decidimos fazer o roteiro por proximidade dos locais e não por ordem das letras que perfazem o nome da vila.
Moinhos de Gavinhos (O), 14 fotogénicos moinhos de vento plantados no topo de um monte com soberbas vistas para a Serra do Buçaco e para a vizinha Serra da Aveleira.
Mosteiro de Lorvão (E), um dos mosteiros mais antigos da Europa, com data de fundação no longínquo século VI. Começou por ser um mosteiro masculino, mas no início do século XIII passou para a Ordem de Cister tornando-se num mosteiro feminino dedicado a Santa Maria, passando assim a designar-se por Mosteiro de Santa Maria de Lorvão.
Aqui viveu e viria a falecer (1250) a infanta D. Teresa, filha de D. Sancho I, estando sepultada, tal como a sua irmã D. Sancha em urnas executadas pelo ourives portuense Manuel Carneiro da Silva, em 1714.
A Pastelaria o Mosteiro é uma verdadeira mostra dos doces conventuais de Lorvão, Nevadas, Pastéis de Lorvão, Queijos do Céu, Morgados, Bolo das Infantas, Derriços, entre outras deliciosas iguarias.
Penedo do Castro (P), a letra "P" deixa-nos perplexos com a vista sobre a vila e o Mondego.
Fornos de Cal de Casal de Santos (N), existem largas dezenas de ruínas de Fornos de Cal um pouco por todo o concelho. Mas é no pequeno povoado Casal de Santo Amaro que se encontra o maior e melhor preservado conjunto de fornos de cal de Penacova, estando um deles completamente restaurado.
Miradouro de Penacova/Largo Alberto Leitão, não tem letra mas é a sala de visitas da vila, com uma romântica varanda com vista para o Mondego, os antigos Paços do Concelho e a Igreja Matriz, é o ponto de partida para uma volta pelas ruas da vila, com passagem pelo pelourinho até ao Mirante Emygdio da Silva (A), um fantástico miradouro sobre o Rio Mondego onde encontramos um dos "A" de Penacova.
Reconquinho (C), uma das melhores praias fluviais da região. Possui bandeira azul e um excelente bar de apoio. A ponte de madeira que atravessa o rio dá-lhe um ar rústico que tanto nos agrada. Daqui e apenas aos fins de semana, também é possivel passear no Mondego a bordo de uma característica barca serrana (Barcas Serranas do Mondego).
Num extremo da Pista de pesca encontramos o histórico local onde, no ano de 1810, as tropas Anglo-Lusas atravessaram o rio Mondego com o objetivo de colocar um ponto final à Terceira Invasão Francesa naquela que ficou conhecida pela Batalha do Bussaco. No outro extremo fica a Livraria do Mondego (A), local onde a natureza deu azos à imaginação e produziu uma grandiosa obra a fazer lembrar livros dispostos numa estante de uma biblioteca gigante.
Moinhos da Atalhada, não fazem parte do roteiro do arista mas merecem um destaque. Um conjunto de mais de 20 moinhos, alguns recuperados e transformados em alojamento turístico. E se os moinhos são deliciosos a paisagem não lhe fica atrás.
"Contento-me com pouco, mas desejo muito" Será que Cervantes passou por Penacova?
Praia Fluvial do Vimieiro (V), nas margens do rio Alva encontramos um espaço de beleza singular, onde as águas límpidas e o verde da vegetação transmitem uma imensa tranquilidade.
A praia dispõe de restaurante/bar de apoio e zona de estacionamento. Na encosta da praia encontra-se um conjunto de casas edificadas em xisto, assim como um moinho de água e uma roda de rio que proporcionam ao local um ambiente pitoresco e acolhedor.
Sugestões de restaurantes - Guia e Roteiro Visitar Coimbra:
O Cantinho
Jo Bifanas
Bar Reconquinho
Restaurante Boa Viagem
Plantada à beira do Mondego ergue-se a antiga capital de Portugal.
O som de uma guitarra portuguesa… um fado na voz embriagada de um estudante… uma serenata na ombreira de uma janela… capas negras e amores de perdição. Coimbra é boémia, nostálgica e romântica.
No Alto do Carapito, Santa Clara foi instalado o bonito Baloiço da Valdosa, que nos oferece uma magnifica vista para o Mondego.
Nos Jardins da Quinta das Lágrimas, mergulhamos no mundo de Pedro e Inês.
Apesar do casamento, o Infante Pedro (filho do rei D. Afonso IV), marcava encontros românticos com Inês nos jardins da Quinta das Lágrimas. Depois da morte de D. Constança em 1345, D. Pedro passou a viver maritalmente com Inês, o que acabou por afrontar o rei, que condenava de forma veemente a ligação, e provocou forte reprovação da corte e do povo.
Durante anos, Pedro e Inês viveram nos Paços de Santa Clara, em Coimbra, com os seus três filhos. Mas o crescendo de censura à união por parte da corte pressionava constantemente D. Afonso IV, que acabou por mandar assassinar Inês de Castro em Janeiro de 1355. Louco de dor, Pedro liderou uma revolta contra o rei, nunca perdoando ao pai o assassinato da amada. Quando finalmente assumiu a coroa em 1357, D. Pedro mandou prender e matar os assassinos de Inês, arrancando-lhes o coração, o que lhe valeu o cognome de o Cruel.
Mais tarde, jurando que se havia casado secretamente com Inês de Castro, D. Pedro impôs o seu reconhecimento como rainha de Portugal. Em Abril de 1360, ordenou a trasladação o corpo de Inês de Coimbra para o Mosteiro Real de Alcobaça, onde mandou construir dois magníficos túmulos, para que pudesse descansar para sempre ao lado da sua eterna amada. Assim ficaria imortalizada em pedra a mais arrebatadora história de amor portuguesa.
O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha é testemunha da difícil convivência com as águas do Mondego, uma vez que desde a sua construção no século XVI até aos nossos dias, é constantemente assolado por destrutivas inundações.
O preço alto a pagar pela manutenção dum mosteiro constantemente “debaixo de água” levou à construção dum novo mosteiro no Monte da Esperança, o Convento de Santa Clara-a-Nova, altura em que as freiras abandonaram definitivamente o anterior convento.
Logo, ao lado o Convento de São Francisco é hoje um dos maiores espaços culturais da cidade, podendo receber até 5000 pessoas em simultâneo.
Coimbra também é para os mais novos e o Portugal dos Pequenitos é um parque que se propõe mostrar, através de edifícios em miniatura, os principais monumentos portugueses e as construções típicas de cada região.
Atravessamos o rio em direção ao Largo da Portagem e Baixa de Coimbra. Seguimos pela Rua Ferreira Borges, principal via de comércio de rua da cidade, até à Porta de Almedina, a mais imponente e emblemática das torres que compunham a cerca muralhada circular que delimitava a cidade desde a ocupação romana.
Na zona velha da cidade existem inúmeros pontos de interesse como:
A Igreja de Santa Cruz;
Jardim da Manga;
Sé Velha e Sé Nova de Coimbra;
Museu Nacional Machado Castro.
E assim chegamos ao mundo dos estudantes e à Universidade de Coimbra. É a mais antiga de Portugal. Uma das mais antigas e prestigiadas da Europa, fundada por D. Dinis no longínquo ano de 1290, a instituição universitária andou para lá e para cá, entre Lisboa e Coimbra, até que D. João III a fixou definitivamente aqui em 1537. Listada como Património Mundial pela UNESCO em 2013, compreende 31 edifícios ligados ao ensino e ciência, sob a designação Universidade de Coimbra Alta e Sofia.
Entramos pela Porta Férrea, encimada pela figura da Sapiência, no Paço das Escolas e vemo-nos rodeados de grandiosidade. Destacam-se o Paço Real decorado com uma sublime arcada neoclássica chamada de Via Latina, a Torre da Universidade com relógios em cada face e a “Cabra” (o seu sino mais famoso) e a Capela de São Miguel com o seu belíssimo portal manuelino.
O Aqueduto de São Sebastião é a porta de entrada do Jardim Botânico, distribuído por vários patamares, escadarias e avenidas, é um dos jardins botânicos mais conceituados a nível mundial, permitindo uma viagem aos quatro cantos da Terra, devido à diversidade de plantas que possui.
A Mata ocupa dois terços da área total do jardim e é composta essencialmente por árvores exóticas em crescimento livre e pelo bambuzal.
Jardim da Sereia - A entrada faz-se através de um vistoso pórtico, rematado ao fundo por uma cascata de três corpos, sendo os dois corpos laterais de cantaria decorada com painéis de azulejos, representando, do lado esquerdo, Sara e Agar no Deserto e do lado direito, o Profeta Eliseu lançando sal nas águas de Jericó; o corpo central apresenta um nicho com a figura da Nossa Senhora da Conceição. O Jardim é atravessado por pequenos caminhos que cruzam o emaranhado de árvores culminando num grande lago circular. Ao cimo da escadaria de aparato encontra-se a Fonte da Nogueira na qual se destaca uma estátua representativa de um tritão abrindo a boca a um golfinho de onde a água jorra para uma concha. É este conjunto artístico que está na origem da designação popular de Jardim da Sereia.
Por fim, para acabar em beleza o Baloiço do Seminário Maior prova-nos que Coimbra tem mais encanto. Na hora da despedida.
Terra de motards, onde se realiza a segunda maior concentração do país.
A Ponte Real é o postal da vila e o cenário da Praia Fluvial da Peneda e da Praia Fluvial do Pego Escuro, ligadas pelo Passadiço do Ceira numa extensão de 500 metros.
Deambulamos no pequeno centro histórico onde a Igreja de São Sebastião e o Miradouro e Baloiço do Castelo são as principais atrações.
Já tínhamos mergulhado no Cabril do Ceira Rota Aldeias de Xisto - Serra da Lousã e desta vez vamos ver o fantástico desfiladeiro por cima.
Os Passadiços do Cerro da Candosa (600 metros de ingremes escadarias, num total de 450 degraus) percorrem um dos locais mais enigmáticos da Freguesia de Vila Nova do Ceira, no Concelho de Góis.
As fragas quartzíticas onde se ergue a Capela de Nossa Senhora da Candosa integram a crista que atravessa toda a região e se estende entre a Serra do Penedo, mais conhecida por Penedos de Góis, e a Serra do Buçaco.
O desfiladeiro rochoso, que, ao longo dos tempos, foi desgastado, lavado e talhado pelo Rio Ceira, culmina num canhão fluvial de rara beleza – o Cabril ou Portas do Ceira – local onde o rio aparenta ter furado transversalmente uma crista rochosa. Portas do Ceira é um dos mais belos tesouros naturais da Região Centro. As paredes íngremes do desfiladeiro são utilizadas para a prática de desportos radicais e o alto do cerro está desde tempos imemoriais ligado à Lenda da Senhora da Candosa.
Sugestões de restaurantes - Guia e Roteiro Visitar Coimbra:
Fazenda da Avó Thomasia
Pedra da Sé, trata-se de um imponente afloramento granítico que se eleva sobre a margem esquerda do rio Mondego, na albufeira da Barragem da Aguieira. A imponência do local, fazem dele um miradouro natural de excelência e um ex libris de todo o concelho. O acesso a esta maravilha natural faz-se através da EN 346. Próximo do local pode ser contemplado o troço da via romana que, eventualmente, faria parte da ligação entre Olisipo e Bracara Augusta.
Sevilha, é uma típica aldeia serrana, marcadamente rural e um dos seus tesouros é a zona dos moinhos com um açude a desenhar um amplo espelho de água e uma bonita cascata.
O Passadiços do Trilho dos Gaios arranca na praia fluvial da aldeia de Vale de Gaios e termina junto à milenar Ponte Romana de Sumes. O percurso multicolorido desenvolve-se nas margens do Rio Cavalos, com extensão de 3 km (6 km - ida e volta).
O Miradouro do Penedo C'Abana, assente numa base supostamente oscilante, oferece uma fantástica vista para o Mondego. Segundo o povo para a rocha abanar "deve-se empurrar com um pau que ele mexe o pau sozinho".
Do outro lado do rio e já em Carregal do Sal encontramos o Miradouro de Currelos, com o seu banco panorâmico para o Mondego.
Sugestões de restaurantes - Guia e Roteiro Visitar Coimbra:
Grelha da Malu
Arte e Tempero
Sugestões de hotéis - Guia e Roteiro Visitar Coimbra:
Luna Hotel - Tábua
O Açude da Ribeira, banhado pela rio Seia, outrora um sitio apenas conhecido dos locais, é hoje uma zona de lazer,, com uma bonita cascata e passadiços que serpenteiam sobre a água, permitindo a quem o visita desfrutar da paisagem em volta e do espelho de água.
As Ruínas Romanas de Bobadela são um dos mais importantes e bem preservados conjuntos arquitetónicos de valor histórico-arqueológico do “período romano” em Portugal. Entre o diversificado acervo que se encontra exposto ao ar livre, em pleno tecido urbano da bucólica aldeia, destacam-se: as remanescências estruturais da principal praça da outrora cidade romana, o forum; o majestoso arco; as epígrafes dedicadas à Splendidissima Civitas, a Júlia Modesta e a Neptuno; a enigmática cabeça de um imperador romano; e o magnífico anfiteatro.
Rota Aldeias de Xisto - Serra do Açor - Neste roteiro já tínhamos visitado as aldeias de xisto de Oliveira do Hospital.
O Caramulo já pertence ao distrito de Viseu mas devido à proximidade decidimos incluí-lo neste roteiro.
Cascata Bica da Água d’Alta em Pedronhe, trata-se de uma cascata de média dimensão, com cerca de 20 metros, que está situada numa encosta bastante acentuada, próximo da Mata dos Viveiros. Forma uma pequena lagoa e continua o seu curso num pequeno riacho. Depois de estacionar o carro junto à placa com o nome da cascata, na povoação de Pedronhe, encontra um caminho de terra estreito, com corrimão, que demora cerca de 10 minutos a ser percorrido a pé. Durante o percurso encontra uma zona de descanso, com bancos de madeira.
Cabeço da Neve, tem como partida o Museu do Caramulo e para lá chegar só tem que seguir a estrada no sentido ascendente e percorrer cerca de 2,6 Km. Deste miradouro pode observar a Serra da Estrela e o maior vale de Portugal continental com 70 km.
Caramulinho, é o ponto mais alto da Serra do Caramulo, com 1075 metros de altitude. Aventure-se e suba uma escadaria em pedra, com cerca de 300 degraus largos e firmes e com bons acessos. Durante o trajeto existem mesas para piqueniques. Quando chegar ao topo vislumbre uma paisagem de cortar a respiração. Em dias de céu limpo avistam-se as serras da Estrela, da Lapa, de Montemuro, a Ria de Aveiro e o mar. Adequado para miúdos e graúdos.
A Lagoa dos Coadiçais, localizada na freguesia de Febres, com uma área de cerca de 3 hectares, é um espaço natural enquadrado num meio rural agradável e com forte atratividade para a prática do lazer. Das atividades desenvolvidas, destacam-se a pesca, pequenos passeios em pequenas embarcações, com possibilidade de piqueniques no parque de merendas, bem como caminhadas pelo pequeno circuito de manutenção que percorre a margem da lagoa. Aqui encontramos também o simpático Baloiço de Febres.
A Praia Fluvial dos Olhos da Fervença, como o nome indica situa-se na aldeia Olhos da Fervença, freguesia de Cadima. O nome desta aldeia vem da origem dos pequenos “olhos” que eram provenientes da água da nascente. Esta brotava a borbulhar no solo arenoso típico do local pois é rico em argilas e siltitos. Nos anos sessenta e setenta estes “olhos” foram canalizados. O objetivo deste ato foi de servir de fonte de abastecimento de água potável às populações da região.
A criação de uma piscina natural aproveitando as águas da ribeira da Corujeira foi potencializada pelo espaço de lazer que envolve toda a praia com infraestruturas de apoio de bastante qualidade. Conta com a presença de um parque de merendas onde pode usufruir de uma refeição em plena sombra com a sua família ou amigos. Existe uma zona com restaurante, bar com esplanada e parque infantil. A área desportiva não foi esquecida tendo um campo de jogos para se divertir ao longo do dia. Possui também balneários e parque de estacionamento. Na margem esquerda da ribeira pode encontrar um amplo terreno com um palco para eventos musicais e folclóricos.
Sugestões de restaurantes - Guia e Roteiro Visitar Coimbra:
Zé dos Frangos - Febres
Olhos Bar - Fervença
O imponente Castelo de Montemor-o-Velho, a maior fortificação do Mondego e uma das mais belas do País, está cercado pelos extensos arrozais que lhe dão um tom ora azulado, ora verdejante, outras vezes amarelecido.
Fernando I de Castilha e Leão reconquistou Montemor-o-Velho aos mouros no ano 1064, e em menos de um século, o seu bisneto Afonso Henriques o reclamou como parte do novo Reino de Portugal. Durante séculos o Castelo foi reconstruído e ampliado em varias ocasiões, mas a maior parte da sua estrutura atual data do século XIV.
Hoje em dia podes contornar as suas muralhas e explorar o terreno que existe entre a muralha interior e a exterior, e, a partir daqui, contemplar os ricos arrozais que se estendem junto ao rio Mondego.
No seu interior apenas se mantêm edificações em pé, exceto as ruínas do Paço das Infantas, construído por Urraca, tia de Afonso Henriques, e a Igreja de Santa Maria de Alcáçova, uma pequena igreja românica datada de 1090 e reconstruída posteriormente no século XVI, com toques manuelinos.
A importância estratégica desta fortificação remonta a, pelo menos, dois milénios, pois encontram-se elementos de alvenaria romana.
O Baloiço de Soure Alfarelos, é um peculiar baloiço com vista para os famosos campos de arrozais da região.
Contrariamente ao que é costume observar nos castelos medievais, o Castelo de Soure foi erguido numa zona plana, o que em parte se explica pela proximidade ao ponto em que os rios Anços e Arunca confluíam. Constituía, em conjunto com os restantes castelos da Rede, a linha avançada de proteção a Coimbra.
O que hoje sobrevive do Castelo de Soure é o suficiente para revelar uma planta rectangular. Das torres que vieram fortalecer a primitiva estrutura restam ainda duas: a de menagem, dotada de alambor pelo exterior e parcialmente arruinada, facto que permite constatar a grossura dos seus muros; e uma outra, no canto oposto, a que se tem acesso por uma porta rasgada ao nível do adarve, em cuja parte de cima se encontra uma pedra (parte de um ajimez) decorada com motivos religiosos, datada da 1ª metade do século XI e naturalmente reaproveitada de um outro edifício.
A Praia Fluvial da Nora, situada em Casconho, é um verdadeiro refúgio natural, que convida a momentos de descanso e descontração. Trata-se de um pequeno tesouro, com água límpida em tons de azul esverdeado.
As pontes de madeira e a nora dão-lhe um ar rudimentar, quase tosco, mas adorável. Um pequeno paraíso!
O acesso é feito por estrada de terra batida o que a torna ainda desconhecida para muitos turistas.
Nota: De referir que este Guia e Roteiro Visitar Coimbra (como os outros) pretende ser apenas um guideline e não para ser obrigatoriamente cumprido à risca. Cada visitante pode acrescentar ou retirar locais, fazer em mais ou menos dias. Numa escapadinha de um ou vários dias. E, claro, estamos disponíveis para ouvir conselhos e dicas para melhorarmos os nossos roteiros!